Durante sua live semanal, sobre os números da Covid-19 no município, realizada nesta terça-feira (25), o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, informou que solicitou estudo emergencial para avaliar a possibilidade de contratar vans para realização do transporte público na cidade, em função dos problemas causados pela empresa concessionária na execução do serviço, alvo de reclamações frequentes dos usuários.
O estudo mencionado pelo prefeito será elaborado pela Secretaria de Segurança Urbana (SEGUR), que iniciou o levantamento de dados necessários à avaliação da viabilidade da utilização desses veículos em substituição aos ônibus.
“Em paralelo, iniciamos hoje, em caráter também emergencial, um estudo para ver se, ao invés de termos ônibus, nós podemos fazer a licitação de vans para o transporte de passageiros em todo o nosso município. Estamos buscando alternativas, de forma a resolver o mais rápido possível. Reforço que ainda não foi feito porque tem uma decisão judicial expedida pelo Tribunal de Justiça. Por isso que a cidade está sem ônibus e os motoristas, hoje, não aguentando mais quatro meses sem salário, de uma empresa falida, resolveram paralisar o serviço. Estamos tomando todas as providências cabíveis, mas infelizmente o TJ decidiu que a empresa fica na cidade e não pode ser contratada uma outra empresa, por enquanto”, afirmou Felipe Augusto.
Aguardando a Justiça
Respondendo aos munícipes em relação à greve dos trabalhadores da empresa de ônibus, o prefeito lembrou notícias sobre o cancelamento da licitação para contratação, em caráter emergencial, de uma nova empresa. Felipe recordou que a licitação estava sendo preparada e aconteceria há três semanas, mas foi impedida quando o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJESP) deferiu, em caráter liminar, uma decisão proibindo a realização da contratação-licitação e manteve a empresa no município.
O prefeito lembrou ainda que a prefeitura entrou com recursos no TJ e no Supremo Tribunal de Justiça e aguarda decisões, respectivamente, dos desembargadores e ministros para poder licitar a nova empresa concessionária do transporte urbano.