São Sebastião, 22 de junho de 2023 – Em uma entrevista recente, o prefeito Felipe Augusto de São Sebastião expressou profunda preocupação com as mudanças climáticas e enfatizou os esforços sérios que estão sendo feitos na cidade para reconstruir as áreas afetadas pelas chuvas devastadoras que ocorreram em 19 de fevereiro, resultando em uma tragédia natural. Felipe Augusto está determinado a garantir que os projetos de reconstrução sejam concluídos antes das próximas chuvas de verão. Infelizmente, as fortes chuvas no início de junho, com acumulações de até 200 mm, combinadas com marés altas, causaram novos alagamentos na cidade. Esses incidentes foram consequência das mais de 700 cicatrizes deixadas pelos efeitos colaterais da catástrofe de fevereiro.
Os alagamentos recentes foram politizados por grupos opositores nas redes sociais, que divulgaram informações incorretas sobre as obras nos terrenos selecionados para construção de moradias permanentes em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e o Governo do Estado. As áreas escolhidas para as moradias são planas e distantes de encostas, sendo assim, livres de deslizamentos. Já estão em andamento ações de engenharia e iniciativas de macrodrenagem para resolver os problemas de alagamentos na região, esta ação representa 50% do total de 96 milhões de reais que estão sendo investidos nesta obra. Durante a visita do Governador, Tarcísio de Freitas, e do Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, a São Sebastião após a catástrofe, o município apresentou a situação real enfrentada pela cidade.
Apesar dos desafios de tempo e clima imprevisíveis, Felipe Augusto está empenhado em resolver os problemas habitacionais e ambientais causados pelas chuvas. A construção de unidades habitacionais permanentes já começou no bairro da Baleia, com a entrega de mais de 500 unidades prevista para o final de 2023. Além disso, estão em andamento projetos abrangentes de drenagem e moradia, incluindo a construção de 186 unidades na praia de Maresias. A cidade enfrenta uma corrida contra o tempo e as condições climáticas extremas devido ao fenômeno El Niño, que trará chuvas fortes previstas para fevereiro e março de 2024, com previsão que perdura por pelo menos dois anos.
Desde 2017, o prefeito Felipe Augusto tem priorizado estudos e mapeamento das áreas de risco em São Sebastião em colaboração com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). É importante ressaltar que os estudos recentes mencionados pelo Ministério Público foram realizados em 2018, o que os torna relativamente atualizados. A ocupação irregular não é exclusiva de São Sebastião, mas sim um problema persistente ao longo da costa brasileira há mais de 50 anos, uma vez que foi onde os primeiros assentamentos foram estabelecidos no país. Esse problema é comum em todos os estados brasileiros, principalmente em regiões litorâneas.
Para enfrentar as adversidades do município que possui 402,395 km², treinamentos constantes são realizados por todos que compõem a Defesa Civil, durante o desastre, todas as equipes estiveram presentes nos locais afetados, seguindo os planos de contingência e ações de emergências. As escolas estavam preparadas para acolher os desabrigados, e as equipes estavam equipadas com veículos e dispositivos necessários. Todas as unidades de saúde estavam bem abastecidas com materiais e insumos, em conformidade com o plano municipal.
Há, segundo o prefeito, o comprometimento em superar todos esses desafios, garantindo a segurança dos munícipes e adotando medidas sustentáveis para lidar com as mudanças climáticas. “A construção de moradias permanentes, o apoio social e a resposta à catástrofe mostram uma colaboração sem precedentes no Brasil, com a construção das moradias iniciada apenas um mês após o desastre. Os moradores afetados estão recebendo apoio abrangente do governo, com oportunidades de reintegração social e assistência para aqueles que perderam entes queridos ou suas residências,” garantiu Felipe Augusto.